sexta-feira, 4 de outubro de 2019

ULISSES BEZERRA POTIGUAR


Ulisses Bezerra Potiguar nasceu em Parelhas, no dia 16 de janeiro de 1926, filho de Nair Bezerra e Arnaldo Bezerra de Albuquerque - um senhor apaixonado pelo militarismo e por revoluções. No início dos anos 30, participou de vários movimentos, chegou a ser prefeito de Parelhas, nomeado pela Revolução. Em 1932, em Natal, o pai adoeceu de “colerina” e, após nove dias, faleceu aos 34 anos de idade. Sua mãe, com apenas 24 anos de idade, viu-se de repente obrigada a cuidar de dois filhos e administrar dividas. O tio, Laurentino Bezerra, era quem orientava a mãe nas decisões mais difíceis que tinha que tomar
Em 1942, Ulisses potiguar cursou o Ginásio em Campina Grande e, em 1945, o Científico em Recife. No ano de 1946, ingressou na faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco. Formado, passou a trabalhar na Paraíba e nos finais de semana “clinicava” em Parelhas. Sua dedicação fez com que a população se mobilizasse e pressionasse para que se candidatasse ao cargo de vereador. Na campanha, foram 24 candidatos e cerca de dois mil eleitores - ele obteve 400 votos. “Tomei gosto pela política”, ressaltou. Foi eleito ainda deputado estadual por três legislaturas e deputado federal uma vez.
Ulisses foi nomeado conselheiro do TCE em 1979, pelo governador Lavoisier Maia.
FONTE REVISTA TCE RN

ULISSES BEZERRA POTIGUAR



Ulisses Bezerra Potiguar nasceu em Parelhas (RN) no dia 16 de janeiro de 1926, filho de Arnaldo Bezerra de Albuquerque e de Nair Bezerra.
Em 1951 diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco.
Agricultor e pecuarista, foi eleito em 1954 vereador de Parelhas. Assumiu o cargo no ano seguinte, permanecendo até o fim do mandato (1958). Em outubro de 1958 elegeu-se suplente de deputado estadual no Rio Grande do Norte, na legenda do Partido Social Democrático (PSD). Disputou em outubro de 1962 as eleições para deputado estadual, garantindo com o apoio da Cruzada da Esperança, coligação formada pelo Partido Democrata Cristão e o PSD, uma cadeira na Assembleia Legislativa. Em 1963 foi autor do projeto de lei que criou o município de Santana do Seridó. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação ao regime militar instalado no país em abril de 1964. Conseguiu novo mandato de deputado estadual em novembro de 1966. Durante sua permanência na Assembleia, foi presidente da Comissão de Educação e Saúde, membro da Comissão de Constituição e Justiça e terceiro-secretário da mesa. Também foi presidente do Instituto de Previdência do Estado (IPE).
Em novembro de 1970 foi eleito primeiro suplente de deputado federal pelo Rio Grande do Norte na mesma legenda, mas não chegou a exercer mandato na Câmara nessa legislatura. Candidatou-se novamente em novembro de 1974 e dessa vez foi eleito deputado federal, sempre na legenda da Arena. Nessa época, rompeu com o senador Dinarte Mariz, do qual era antigo correligionário. Assumindo o mandato em fevereiro de 1975, participou da Comissão de Saúde e foi suplente da Comissão de Economia, Indústria e Comércio.
Em novembro de 1978 lançou novamente candidatura a deputado federal, mas ficou como primeiro suplente. Em janeiro do ano seguinte, com o término da legislatura anterior, deixou a Câmara.
Com a extinção do bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e a consequente reformulação partidária, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS).
Em 1980 tornou-se conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, sendo eleito presidente do TCE no ano seguinte.
Em 1981, com a morte de Djalma Marinho, vagou uma cadeira na Câmara Federal. Por ser primeiro suplente, tinha o direito de ocupá-la. No entanto, sua posse foi questionada pelo segundo suplente Ronaldo Ferreira Dias, que além de funcionário do Senado era amigo do presidente general João Batista de Oliveira Figueiredo. A decisão ficou a cargo da justiça, que deferiu a favor da posse de Ronaldo Dias.  
Candidatou-se a uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Norte no pleito de novembro de 1982, ficando como suplente de Carlos Alberto de Sousa. Em outubro de 1988 elegeu-se vice-prefeito de Parelhas por uma coligação do Partido da Frente Liberal (PFL) com o Partido Liberal (PL). Assumiu o cargo em janeiro do ano seguinte, exercendo-o até dezembro de 1992.
Mesmo longe da vida pública, dedicando-se ao exercício da medicina em Parelhas, Ulisses Potiguar manteve-se filiado ao Democratas (DEM), partido que sucedeu o PFL,  e, quando solicitado, participava das convenções partidárias.
Faleceu em 15 de março de 2009.
Era casado com Lisete Montenegro Bezerra, com quem teve quatro filhos.

FONTES: CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertório (1975-1979); CASCUDO, L. História da Assembléia; Diário de Natal (17/3/09); NÉRI, S. 16Jornal de Hoje (16/3/09); Tribuna do Norte (17/3/09)
FONTE – FGV

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PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, MOSSORÓ-RN, COM 79 BLOGS E MAIS DE CINCO MIL LINKS. STPM JOSÉ MARIA DAS CHAGAS, MOSSORÓ-RN, 12 DE SETEMBRO DE 2018